segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

"Navy Blues" no Marrocos #2: esperançoso, Tribulietx comenta expectativa de jogar no Marrocos

  Por Gustavo Curvelo

  A jornada dos “Navy Blues” no Marrocos começou definitivamente neste sábado (7), quando a delegação do Auckland City FC chegou ao país, onde enfrenta o Raja Casablanca na quarta-feira (11), às 17h30 (horário de Brasília). Até o momento, os treinos ainda não tiveram início, e entrevistas fora de campo tem sido a rotina do elenco. O mais procurado pela mídia é o técnico espanhol Ramón Tribulietx.


O treinador espanhol Ramón Tribulietx (foto) é um dos membros da delegação neozelandesa mais procurados pela mídia no Marrocos

  Considerada a equipe mais fraca do Mundial de Clubes da FIFA da edição 2013, o Auckland City chega ao torneio querendo surpreender, e aposta na falta de conhecimento de seu jogo por parte dos adversários para poder conseguir a façanha. “Para nós é uma honra participar do torneio. É um feito único conseguir a classificação três vezes seguidas, mas agora precisamos nos concentrar em um jogo de cada vez”, declarou Tribulietx.


Roy Krishna (esquerda) foi a grande contratação do Auckland City para a disputa do Mundial de Clubes

  Se por um lado há motivos para acreditar, por outro, a perda de alguns atletas preocupa o comandante. Isso porque a equipe não poderá contar com nomes como o de seu compatriota, o espanhol Manél Expósito, que foi jogar na Bélgica. Mesmo assim, o atual tricampeão da Oceania conseguiu suprir a ausência de uma referência na área com a contratação do craque fijiano Roy Krishna, do Waitakere United. Com isso, a ausência de Albert Riera, contratado pelo Wellington Phoenix, clube que disputa a 1ª divisão australiana, deverá ser mais sentida por Tribulietx.


Contratado pelo Wellington Phoenix, o espanhol Albert Riera (foto) desfalcará o Auckland City nesta edição do Mundial de Clubes. Foto: Stuff


  Agregado a isto, a atmosfera do estádio de Agadir, local do debut dos “Navy Blues”, preocupa o treinador. Segundo Tribulietx, é preciso preparar a equipe para um evento como este, que deve reunir 40 mil adeptos locais depositando sua confiança no Raja Casablanca. “Jogaremos num país que é louco por futebol. A atmosfera será incrível e precisamos atuar em alto nível. O Raja é um dos principais clubes da história do futebol africano e já foi várias vezes campeão nacional. Precisamos curtir a experiência e temos de ser competitivos e jogar bem”, finalizou o treinador.

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